Alguém Chamou Por Mim, Enquanto Chuvia
Terras molhadas, quase
desabadas. Lá chuvia e muito chuvia. Sem capa de chuva, sem guarda chuva, sem
quaisquer protetor, sem nada. Eu vinha caminhando apanhando toda aquela chuva.
Ouvi um grito suavemente chamando por mim. Naquela enorme chuva sem trovoadas,
quem seria? Contudo não hesitei olhei para atrás, era uma bela criatura do
divino Deus.
Fazia-me o sinal pela janela de
seu carro perguntando se eu estaria louco. Porém, eu me perguntava o por quê.
Quando olhei para todos os lados, era o único caminhando debaixo daquela chuva.
Fez-me o sinal para eu ir até
ela. Fui. Pediu que eu entrasse em seu carro, tentei hesitar, pois estava todo
molhado. Implorou olhando nos meus olhos, por isso não resisti. Vivia muito
distante daí. Levou-me em sua casa para quando a chuva parar, eu ir.
Não podia ficar com aquela
roupa. Tirei-a, ofereceu-me uma toalha e estendi a minha roupa molhada.
Nossa! Ela tinha uma casa
bastante grande naqual acomodava-se sozinha. Tomei um banho, não havia
vestementa para me vestir. Tive que ficar de toalha em quanto esperava a minha
roupa secar. Fiquei em seu quarto, enquanto ela tomava seu banho.
Como ela era linda demais.
Estava com o seu álbum de fotos sem permissão dela, sentado em sua cama. A sua
beleza espanta qualquer um homem. Ouvi barulho de alguém abrindo a porta mas
não liguei, continuei olhando para as suas fotos.
Depois de alguns instantes
levantei o meu rosto sorridente pelo efeito de sua beleza. Soltei uma
gargalhada, apanhei um susto e ela o mesmo. Nem um de nós sabia que um estava
no quarto. Talvez ela entrara quando ouvi aquele barulho mas não liguei. Fechei
logo os olhos porque ela estava dispida. Pediu que eu saísse do quarto mesmo de
toalha.
Levantei-me mesmo com as mãos
no rosto, fui em direcção a porta para puder abrí-la, só que ela tivera
fechado. Enquanto ela abria, pediu-me que eu continuasse com os olhos vendados
porque a toalha dela estava muito distante e ela queria que eu saísse logo daí.
Estava dispida. Em um descuido, a minha toalha foi pro chão. O que faria? Ela
havia notado. Nos entreolhamos, cansou-se de abrir a porta e botou-se logo para
os meus braços. Não resisti aqueles olhares de desejo. Começamos a nos beijar,
fomos para a cama, era tão doce os seus lábios.
Fizemos amor com o barulho
daquela enorme chuva que dava o clima ardente. Depois de tudo, pegamos o sono.
Ela nos meus braços. Quando acordei, ela já não estava mais lá. Fui na janela
espreitar, ainda caía gotas de água que a grande chuva acabara de deixar. Olhei
bem para o quarto e não acreditei. Estava no meu próprio quarto. Tudo isso não
passou de um sonho enquanto chuvia. Dei um sorriso e me atirei na cama. Voltei
a dormir novamente. Quem sabe teria mais um (?).
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Conto
Escrito por: El Master Pedro
Inspirado por: Pedro Imbi
Escrito por: El Master Pedro
Inspirado por: Pedro Imbi



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